Com uma tecnologia de inteligência artificial, a empresa melhora a experiência de compra nos sites e aplicativos, usando notificações push, e-mails e chats ao vivo. Segundo a startup, após a utilização do software, os clientes conseguem engajamento superior a 64% e aumentam em até três vezes a conversão de vendas.
A startup tem atuação global e soma clientes de peso, como Rede Globo, Microsoft, Sony Music, Fox Sports, MSN, Rogers Telecom, Turner e Nascar. Ao todo, são mais de 6.000 clientes em 120 países. Desde empresas pequenas a gigantes da telecomunicação.
O negócio foi criado em 2016 por Paulo Martins, que foi diretor de produto na empresa americana de streaming Hulu, e Rodrigo Reis, que trabalhava no setor de e-commerce do Walmart. Juntos, eles queriam desenvolver uma plataforma o mais simples e eficiente possível para equipes de marketing.
“Com a nossa plataforma de personalização de experiências baseada em dados e IA, nossos clientes podem construir audiências e campanhas sem precisar depender de redes sociais e cookies que estão caindo em desuso”, diz Reis.
A empresa, que trabalha no modelo de software como serviço, cobra uma mensalidade que pode variar de 1.000 a 500.000 dólares por ano, a depender do tamanho do cliente e do volume de acessos no site e no aplicativo.
Investimento milionário
Para continuar a expansão global, os sócios buscaram investimento no mercado. Na sua segunda rodada seed, finalizada agora, a startup levantou 11,6 milhões de reais. O investimento foi liderado pela gestora de venture capital Redpoint eventures, que também investiu nas startups brasileiras Gympass e Creditas.
Segundo Romero Rodrigues, sócio-diretor da Redpoint eventures, a área de marketing se mostra bastante promissora há dez anos no que se refere ao poder da personalização digital para impulsionar taxas de conversão de venda.
“A Arena entregou exatamente este negócio. Sua plataforma de personalização de experiência é uma aliada profissional de marketing, orientada para a obtenção de dados em tempo real, sem comprometer a privacidade dos visitantes do site”, diz Rodrigues.
Créditos Exame